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Cipó de Caranguejo
Fernando Moura e Ary Dias
O duo de percussão e teclados marca sua volta ao mundo musical nesse EP cheio de energia e diversidade. Ritmos e harmonias, Bahia e Rio de Janeiro, músicos experientes e da nova geração se juntam como caranguejos numa corda para entregar um resultado alegre, pulsante e surpreendente.
Ary (A Cor do Som, Rita Lee, Gilberto Gil) e Fernando (George Martin, Moraes Moreira e trilhas sonoras para mais de 30 filmes) juntam sua experiencia e vontade de tocar e convidam novos e antigos amigos para embarcar nesse cortejo musical.
“A Gosto” abre o EP numa parceria a 6 mãos com o multi talentoso Chico Brown que junta à genética uma cultura musical inacreditável para sua idade e surpreende com solos de guitarra que evocam King Crimson e John Scofield sem perder a personalidade.
“Cipó de Caranguejo” surgiu a partir de uma batida pop que Ary “aclimatou” à linguagem afro da Bahia fornecendo o groove e a energia onde os solos de piano de Fernando se desenvolveram. Teclados vintage como órgão Hammond e clavinete completam o quadro.
“25 de setembro” Ary trouxe a melodia para o estúdio e fomos desenvolvendo o tema com riffs e variações harmônicas incluindo diálogos da pequena kalimba com o piano. Augusto Mattoso estabelece a fundação com seu baixo acústico, o jovem trombonista Rafael Steinbruch passa com louvor numa melodia de 3 oitavas e o experiente Mike Ryan acrescenta toques de surdina delicada e misteriosa dialogando com o uníssono de Mini Moog e voz de Ary no final da música.
“Bossa Mediterrânea” tem a participação de Victor Biglione tocando violão de aço, onde talvez seja menos conhecido na guitarra, mas nem por isso menos impressionante. Contemporâneo de Fernando na Copacabana do final dos anos 70 com passagem nos anos 80 pela Cor do Som e um currículo imbatível de realizações em shows e gravações, aqui ele contribui na medida exata do que a música pedia passo a passo e com um solo de primeiro (e único) take.
“Alá de Oxalá” chegando de Salvador, Ary trouxe a ideia de tentarmos uma parceria com o grande Gerônimo Santana e com uma melodia para servir de ponto de partida. Harmonizamos e desenvolvemos essa melodia, deixando uma harmonia gravada para o convidado completar uma segunda parte e mandamos para a Bahia. Pouco tempo depois, fomos surpreendidos com a chegada de uma track com melodia vocal belíssima e uma percussão afro que serviu como um tapete ao desenvolvimento do arranjo. Carlos Malta completou com inspirado sax barítono e um quarteto de flautas escrito por Fernando.
O EP foi todo gravado e mixado no TudoPiano Estúdios por Fernando Moura, exceto as contribuições de Gerônimo Santana gravadas por Nicolau Rios no NR Estúdios em Salvador.
Masterizado por Fabio Henriques
Capa: Margô Carvalho
Ilustração da capa: Cunca Bocayuva
Produção Executiva: Claudia Rozental
Divulgação e produção: Nanda Dias